O psiquiatra incentiva o paciente:
— Pode me contar tudo desde o princípio.
— Pois bem, doutor: No princípio eu criei o céu e a terra...
Um louco pergunta a um colega:
— Qual é o seu nome?
— Sei lá, me esqueci. E o seu?
— Também esqueci!
— Puxa! Então somos xarás!
Num exame de rotina, o médico do hospício pergunta a um dos pacientes:
— E então, o que foi que você inventou dessa vez?
— Eu inventei um objeto que permite ver através das paredes.
— É mesmo?! E como se chama esse objeto?
— Janela.
O psiquiatra, ao cruzar o corredor do hospício, depara com um dos pacientes com a orelha colada na parede, e pergunta:
— O que está havendo?
— Pssiu! Escuta só!
Curioso, o médico encosta a orelha na parede, e após alguns segundos sentencia:
— Mas eu não estou ouvindo nada!
— Pois é! Já faz uma semana que está desse jeito!
O louco pergunta a outro:
— Você sabe que horas são?
— Sei.
— Muito obrigado!
O doido planejava fugir do hospício com um parceiro, e disse a ele:
— Vamos fugir de noite pelo buraco da fechadura.
De noite, os dois saíram de fininho e chegaram na porta. Mas o primeiro doido disse, decepcionado:
— Ih... pode desistir, não vai dar mais pra fugir.
— Por que?
— Esqueceram a chave na fechadura.
Desta vez o plano de fuga era pra pular o portão. Chegou a noite, mas na hora-H o doido disse:
— Ih... não vai dar pra pular o portão!
— Mas por quê?
— Esqueceram ele aberto.
Na aula de pintura, o já tradicional doido com mania de fujão pegou o pincel e pintou uma porta na parede. Depois, disse ao médico:
— Eh, eh! Olha só o que eu vou fazer!
E gritou:
— Ei, galera, vamos fugir! Tem uma porta aqui!
Os doidos iam correndo, trombavam na parede e se esborrachavam no chão. O médico estranhou a brincadeira, e perguntou:
— Por que eles estão fazendo isso?
— Doutor, olha como esses caras são burros. Não sabem que a chave está comigo.
O doido atendeu o telefone no hospício e ouviu:
— Alô, é do hospício?
— Não, aqui nem tem telefone.
O doido, sentado num banquinho, segurava uma vara de pescar mergulhada num balde de água. O médico passa e pergunta:
— O que você está pescando?
— Otários, doutor.
— Já pegou algum?
— O senhor é o quinto.
O hospício estava superlotado. Então os médicos resolveram fazer um teste pra ver quem já estava bom e poderia ter alta. Saíram gritando que o hospício estava inundando. Todos os doidos começaram a nadar no chão, mas um deles permaneceu sentado num banco, sorrindo. O médico imaginou que esse doido já estivesse bom, e perguntou:
— Por que você não está nadando?
— Eu vou esperar a lancha, que é mais rápido.
No hospício o doido estava sozinho, jogando paciência. Outro doido se aproximou e denunciou:
— Ei, você está roubando!
— Sim, mas não espalha.
— E você nunca descobre?
— Não, porque eu sou muito esperto.
O doido estava no hospício, escrevendo uma carta. O psiquiatra perguntou:
— Você está escrevendo para quem?
— Para mim mesmo.
— E o que diz a carta?
— Não sei, ainda não recebi!
Três loucos vão fazer o exame mensal, para ver se já podem receber alta. O médico pergunta ao primeiro deles:
— Quanto é 2+2?
— 72.
O doutor balança a cabeça, desanimado. Virando-se para o segundo, repete a pergunta:
— Quanto é 2+2?
— Terça-feira.
O médico repete a pergunta para o terceiro louco:
— Quanto é 2+2?
— É 4, doutor!
— Parabéns, você acertou! Como chegou a essa conclusão?
— Foi fácil! Me baseei nas respostas dos meus amigos: 72 menos terça-feira dá 4!
No consultório psiquiátrico:
— Doutor, vou lhe contar um segredo: Eu sou um galo!
O psiquiatra resolve aprofundar a anamnese:
— E desde quando o senhor acha que é um galo?
— Ah, desde que eu era um pintinho.